quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Guerra Civil
Um tiro no negro...
Azuis, vermelhos ,brancos soldados
Qual é a farda? qual o distintivo?...
o Menino brinca no balanço. . . Abrindo o mundo
corre à flor da vida,
Como vaga são as andorinhas...
Aonde vem? Aonde vai? Dois tanques errantes...
Quem sabe o rumo da arma que não fere?
Nesta sala de coroneis só pó levanta,
pássaros voadores, voam, mas não deixam traço.
Bem , alí um infeliz morto...
Sentiu alguma coisa majestade!
Embaixo — força— terra firme ...
E no céu — a imensidade!
Oh! que harmonia está música suave ao longe soa!
Tiros de fuzil ! um canto ardente
Pelas vagas balas à toa!
Homens caem! e rudes homens morrem,
O sol e as crianças no berço
Esperam! esperam!
A guerra selvagem de pedra , livre Música
Harmonia — é o Fogo, que dispara mais uma bala pela ponta,
E o Fogo, que na insanidade humana se manifesta ...
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