Mas são tantos os cantos que aparecem pela manhã ...
A brisa bate no rosto da moça que acaba de lavar o cabelo ...o seu caminhar denúncia a sua face desdenhada de amor sem querer um amante solitário,
Que veja como jardim secreto os seus labirintos...
O amor clama no olhar de feliz moço... um ser passante na rua esquecida pelos viajantes
O suspiro do amor chora um abraço e um beijo contagiante das esquinas ventosas da cidade...
Flutuar no ar destemperado da vida que se esvazia no tempo e se preenche no espaço de vidas ...se vão e veem outras... que nascem e morrem...
No dia atormentado de idéias sem formar a cabeça ...
Tudo passa no calado silêncio das criaturas desesperadas em sono profundo
acordado em sua alma mastigante de infortúnios e incomados...
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
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