sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Continuidade...

Redondo cilíndrico que se escapa do sopro da criança são bolhas de sabão que voam pelo ar e se confundi com seu azul, explode na ponta da grade de uma casa ...
A idosa com seu telhado caído, os jardins antigos, de pedras escuras de umidade escura ,segura o limo, de abandonados donos, surdos e cegos ...

Mantém a janela fechada com apenas uma brecha para espiar um mundo solto em seu cheiro ,na frente, carros passam, e se transformam em pessoas que vivem na fossa de seus cartões de créditos estourados e de suas vidas vazias ...

Em suas formas sutis de separação ,e de um filho ,que não fala mais com o pai ,em uma casa solta de vários cachorros, e de remendos, e de obras inclusas ,numa miséria humana de habitação desregrada ...
Nas formas , em sentido, um pátio ,com cercado farpado que vislumbra um campo verde mudo sem sentido de existir , aparece em seu desenho um colorido...

Borboletas que voam em direção ao açude , se perdem no arbusto de flores brancas Deslumbrante sol, brilha pela manhã ,e se perde em sua imensidão sem força de propagar ...

Mais espaço para outras partes da terra ,em suas confusa geografia universal de posições dúbias, uma curva faz o vale, e se desenha envolta de uma pequena casa Aonde um lenhador suado ,corta a madeira ,com soltos golpes, e seus cachorros que o acompanham...


Uma gota de suor caí na terra...

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