sábado, 7 de janeiro de 2012

O amor que sopra ao sabor do vento...

O amor se veste com veludo e não transparece a realeza que está revestida de sonhos escondidos, de dúvidas que não se terminam ao gole de vinho tinto seco...
As flores, florescem pela manhã ,e e se protegem a noite com desviado luto de insanidade .Atravessam madrudagas de solidão escura, adormecem no calor de uma música louca que toca sem sentido...

Uma vitrola quebrada que não entende a superfície do som ,são tolas aquelas vidas girando soltas ao decorrer de um instante, com palavras doces sem formas e vazias se transportam ao beijo entorpecido de paixão não consumado e vizinho...

São tortas as ilhas do amor ,quando se gosta ,se perde, e se perdendo não volta, se transforma o coração em um ninho vazio abandonado no final da tarde, são voltas de um perfume solto no campo ,não se cheira, apenas se sente, no amor há uma brisa errante que sopra, mas em qual sentido?


E na esperança de ver o sol brilhar a cada dia, ver a face que com o tempo envelhece, fica guardado na memória tudo que passou...

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