quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sentido das coisas sem sentido...

O contexto convexo de estranhas vidas
Que passa des-apercebidas na multidão
São olhares soltos dentro do movimento
de pernas e braços robóticos...

Há água cristalina no chafariz azul
Passarinhos cantantes nos bosques
Ao amanhecer amarelo de sol frio
Sobre a torrente de cada folha...

Suspira o vento da cidade cinza
No meio urbano caído sem dono
Almas se debatem na lama dos escritórios
Uma flor cai sozinha na árvore e voa solta
pelo chão...

O trem atravessa a cidade invadindo as casas com o som
Da buzina entonteante...
Na esquina escondida entre gatos de ruas
perdidos, uma moça, que marcou o seu encontro
Com vestido vermelho mel...

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