O cidadão treme com medo diante das ruas escuras
emaranhadas de becos escondidos
Ao longe uma luz ilumina os ratos que corre nos bueiros
Em busca de restos deixados pelo restaurante da esquina...
Solitários andam os homens pelas ruas soltos
Sem rumo certo do próprio destino
São vidas que são vistas na penumbra
no silêncio da noite
O sol surge sem significado
cidades se acendem janela por janela
O homem caminha em coração duro como pedra
A multidão se acotovela
Entre multidão e buzinas
Um estouro !Cai o homem no chão
Ele é algemado
Outro cai e é morto
E Onde ficou a vida
Guardada em si mesma...
Nenhum comentário:
Postar um comentário